Cientistas de Stanford desenvolveram um implante cerebral que permite que pessoas tetraplégicas – ou com algum tipo de paralisi nas mãos – “digite” até 90 palavras por minuto, apenas pensando nas palavras.
O estudo criou um sistema de inteligência artificial que decodifica os sinais neurais e permite ao paciente escrever a palavra a partir da imaginação. Nos sistemas antigos, pacientes precisam mover um cursor com os olhos para conseguir adicionar caracteres específicos em uma tela.
Segundo o tabloide South China Morning Post, o implante resultou em uma taxa de 99% de precisão – o que seria impressionante mesmo em um teclado normal. O paciente que fez parte dos testes é considerado agora o digitador mental mais rápido do mundo.
O desafio maior agora é a comercialização do dispositivo. A intenção, no entanto, é realizar parcerias com a Neuralink, do empresário Elon Musk, na tentativa de inserir o produto também no universo dos eletrônicos.