Algumas pessoas imaginam que o teste elétrico serve para validar o projeto da placa de circuito impresso. Seria excelente, não é mesmo? Mas este processo não tem essa finalidade. Como a placa não tem componentes, a aplicação elétrica é bastante limitada no sentido da validação do projeto. Por outro lado, é muito confiável em garantir que a PCI reproduza exatamente as conexões elétricas definidas no arquivo gerber, evitando que falhas no processo de produção da placa cheguem ao cliente.
Existem dois tipos de teste elétrico usados na fabricação de circuitos impressos. Um deles é o teste ponto-a-ponto ou flying probe. A maior característica deste tipo é o contato em cada ponto da placa, testando suas conexões e validando curtos e abertos. Funciona muito bem em placas com alta densidade de componentes. Porém o tempo é maior quanto maior a quantidade de interconexões e dimensões da placa.
O teste universal ou cama de prego (bed of nails) consiste em uma giga ou fixture que testa todos os pontos de contato da placa de uma só vez. É limitado nos casos onde a densidade de componentes não é tão grande. Nesta situação o tempo de teste é bem reduzido se comparado ao teste ponto a ponto.